Coleção L&PM Pocket


SIMPLES ARTE DE MATAR – V.1, A

THE SIMPLE ART OF MURDER

Raymond Chandler

Tradução de Beatriz Viégas-Faria

Quatro contos e um ensaio fundamental

Todo grande ficcionista tem uma visão de mundo a irrigar sua obra. Raras vezes, porém, tal visão de mundo é fixada em uma reflexão pública, duradoura e fundamental. "A simples arte de matar", célebre ensaio publicado em 1944, é desses raros casos. Nessa verdadeira profissão de fé, Raymond Chandler (1888-1959), o já estabelecido escritor noir, tece reflexões acerca do ofício de escrever histórias de detetive.

Se por um lado seu mestre é Dashiell Hammett, ele explica por que é tão difícil escrever um conto de detetive perfeito. Elabora sobre os tipos de histórias do gênero, sobre o questionamento de serem ou não arte – e até mesmo sobre o que é arte, simplesmente. Reforça a crença no gênio criador ("Tudo que é escrito com vitalidade exprime essa vitalidade: não há sujeitos desinteressantes. O que há são mentes desinteressantes.") e elucubra sobre a natureza da leitura ("... toda e qualquer leitura por prazer é uma fuga") em detrimento de preconceitos literários – preconceitos que durante tanto tempo relegaram as histórias de detetives a uma esfera inferior. Finalmente, esboça sua opinião de como deve ser um detetive, que se aplica não só, mas sobretudo, ao seu principal personagem, Philip Marlowe: "Se houvesse outros como ele, o mundo seria um lugar mais seguro para se viver, sem que com isso se tornasse desinteressante a ponto de não valer a pena viver nele".

Este volume, fundamental para todo leitor de histórias policiais, conta ainda com "Sangue espanhol" (1935), "O rei de amarelo" (1938), "Vou estar esperando" (1939) e "Pérolas são um incômodo" (1939), ótimos exemplos do grau de apuro literário que o autor conseguira já nos seus primeiros contos.

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Informações Gerais

  • Título:

    SIMPLES ARTE DE MATAR – V.1, A

  • Título Original:
    THE SIMPLE ART OF MURDER
  • Catálogo:
    Coleção L&PM Pocket
  • Gênero:
    Romance Noir
  • Série:
    Raymond Chandler
  • Referência:
    771
  • Cód.Barras:
    9788525418852
  • ISBN:
    978.85.254.1885-2
  • Páginas:
    240
  • Medidas:
    10,7 X 17,8 cm
  • Edição:
    junho de 2009

Vida & Obra

Raymond Chandler

Raymond Chandler foi uma das grandes personalidades da literatura americana do século XX. Pontificou no gênero policial noir, uma vertente, digamos assim, mais intimista e realista do que aquele tipo de literatura de “crime e mistério” que surgiu com Poe, Conan Doyle e Chesterton e que teve seguidores célebres como Agatha Christie, Ruth Rendell, Rex Stout e, de certa forma, Georges Simenon. Chandler e seu mestre Dashiell Hammett desprezavam esta comparação. Seus ro...

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Se por um lado seu mestre é Dashiell Hammett, ele explica por que é tão difícil escrever um conto de detetive perfeito. Elabora sobre os tipos de histórias do gênero, sobre o questionamento de serem ou não arte – e até mesmo sobre o que é arte, simplesmente. Reforça a crença no gênio criador ("Tudo que é escrito com vitalidade exprime essa vitalidade: não há sujeitos desinteressantes. O que há são mentes desinteressantes.") e elucubra sobre a natureza da leitura ("... toda e qualquer leitura por prazer é uma fuga") em detrimento de preconceitos literários – preconceitos que durante tanto tempo relegaram as histórias de detetives a uma esfera inferior. Finalmente, esboça sua opinião de como deve ser um detetive, que se aplica não só, mas sobretudo, ao seu principal personagem, Philip Marlowe: "Se houvesse outros como ele, o mundo seria um lugar mais seguro para se viver, sem que com isso se tornasse desinteressante a ponto de não valer a pena viver nele".

Este volume, fundamental para todo leitor de histórias policiais, conta ainda com "Sangue espanhol" (1935), "O rei de amarelo" (1938), "Vou estar esperando" (1939) e "Pérolas são um incômodo" (1939), ótimos exemplos do grau de apuro literário que o autor conseguira já nos seus primeiros contos.

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