Coleção L&PM E-books


Tanto já se falou sobre o que é felicidade que provavelmente só o amor foi mais debatido. Para alguns a felicidade é largar tudo e ir morar na praia. Para outros é ver o resultado depois de muita dedicação e es­forço árduo. Para J.J. Camargo, a felicidade é a combinação de dois caminhos: o do amor e o do trabalho. A questão é o quanto essas duas trilhas se cruzam, interagem, se somam, se apoiam ou, infelizmente, tantas vezes, se opõem ou se anulam. Então, como buscar e atingir a felicidade?

Segundo o renomado cirurgião, um famoso estudo americano coordenado pela Universidade de Harvard apontou que o fator causador de longevidade feliz não era o valor médio do colesterol ou da pressão arterial que exibimos aos cinquenta anos, mas a intensi­dade e a quantidade de relações sociais sólidas e bem-humoradas.

Esses são os princípios que J.J. Camargo coloca em prática no seu trabalho diário. Seja no consultório ou no hospital, onde não só salva vidas em complexas cirurgias – é res­ponsável por mais da metade dos transplan­tes de pulmão feitos até hoje no Brasil – como devolve ânimo, esperança e dignidade para seus pacientes, contribuindo para a porção de felicidade nossa de cada dia.

Nestas sessenta crônicas, J.J. Camargo apro­xima a medicina à vida. Não é possível praticar a primeira sem respeitar o indivíduo que está do outro lado, geralmente numa posição de medo e insegurança pelo futuro ao receber um diagnóstico. Com seus textos, o autor mostra que, já que estamos todos na mesma jornada, por que não fazer diferença, viver uma vida bem vivida, tendo como norte a felicidade – a nossa própria, e também a alheia.

No fim, a felicidade é o que conta.

 

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Informações Gerais

  • Título:

    FELICIDADE É O QUE CONTA

  • Catálogo:
    Coleção L&PM E-books
  • Gênero:
    Crônica
    Saúde Literatura moderna brasileira
  • eISBN:
    978.85.254.3713-6
  • Formato:
    ePub
  • Edição:
    outubro de 2017

Vida & Obra

J.J. Camargo

J.J. Camargo é professor de cirurgia torácica na Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). Doutor em pneu­mologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde se formou em 1970, fez especialização na Clínica Mayo (EUA). Foi pioneiro em transplante de pulmão na Amé­rica Latina em 1989 e o primeiro a realizar transplante de pulmão com doadores vivos fora dos EUA, em 1999. Idealizador e diretor do Centro de Transplantes...

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Tanto já se falou sobre o que é felicidade que provavelmente só o amor foi mais debatido. Para alguns a felicidade é largar tudo e ir morar na praia. Para outros é ver o resultado depois de muita dedicação e es­forço árduo. Para J.J. Camargo, a felicidade é a combinação de dois caminhos: o do amor e o do trabalho. A questão é o quanto essas duas trilhas se cruzam, interagem, se somam, se apoiam ou, infelizmente, tantas vezes, se opõem ou se anulam. Então, como buscar e atingir a felicidade?

Segundo o renomado cirurgião, um famoso estudo americano coordenado pela Universidade de Harvard apontou que o fator causador de longevidade feliz não era o valor médio do colesterol ou da pressão arterial que exibimos aos cinquenta anos, mas a intensi­dade e a quantidade de relações sociais sólidas e bem-humoradas.

Esses são os princípios que J.J. Camargo coloca em prática no seu trabalho diário. Seja no consultório ou no hospital, onde não só salva vidas em complexas cirurgias – é res­ponsável por mais da metade dos transplan­tes de pulmão feitos até hoje no Brasil – como devolve ânimo, esperança e dignidade para seus pacientes, contribuindo para a porção de felicidade nossa de cada dia.

Nestas sessenta crônicas, J.J. Camargo apro­xima a medicina à vida. Não é possível praticar a primeira sem respeitar o indivíduo que está do outro lado, geralmente numa posição de medo e insegurança pelo futuro ao receber um diagnóstico. Com seus textos, o autor mostra que, já que estamos todos na mesma jornada, por que não fazer diferença, viver uma vida bem vivida, tendo como norte a felicidade – a nossa própria, e também a alheia.

No fim, a felicidade é o que conta.

 

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