Coleção L&PM Pocket


SERMÕES DO PADRE VIEIRA

Antônio Vieira
Seleção, introdução e notas de Homero Vizeu Araújo

R$24,90

Leitura obrigatória para o vestibular UEM 2015/2

Jesuíta brilhante, cosmopolita, diplomata do Reino de Portugal, conselheiro de reis, polemista, perseguido pelo Santo Ofício, o Padre Antônio Vieira (1608-1697) foi múltiplo, às vezes contraditório. Há consenso, entretanto, quanto à genialidade dos seus sermões, dos quais cerca de duzentos chegaram até os nossos dias.

Estão reunidos neste livro o "Sermão da Sexagésima", o "Sermão pelo bom sucesso das armas de Portugal contra as de Holanda" e o "Sermão do bom ladrão". O primeiro, de 1655, escolhido pelo próprio Vieira para abrir o volume de seus sermões compendiados, versa sobre a arte de pregar e de falar às multidões, além de apresentar a profissão de fé do pregador. O "Sermão pelo bom sucesso das armas de Portugal contra as de Holanda", de 1640, é talvez o texto mais conhecido de Vieira e certamente um dos mais impressionantes. Nele, o padre roga ao Deus católico que auxilie os portugueses contra os holandeses, que ameaçavam invadir a Bahia – e o faz em um inaudito tom agressivo e belicoso que chega às raias da heresia. Já no atualíssimo "Sermão do bom ladrão", de 1655, Vieira – num lance profético que mostra o seu profundo entendimento sobre os problemas do Brasil – ataca e critica aqueles que se valiam da máquina pública para enriquecer ilicitamente.

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Informações Gerais

  • Título:

    SERMÕES DO PADRE VIEIRA

  • Catálogo:
    Coleção L&PM Pocket
  • Gênero:
    Literatura clássica portuguesa
    Literatura clássica brasileira
  • Referência:
    485
  • Cód.Barras:
    9788525414595
  • ISBN:
    978.85.254.1459-5
  • Páginas:
    144
  • Medidas:
    10,7 X 17,8 cm
  • Edição:
    janeiro de 2006

Vida & Obra

Antônio Vieira

Antônio Vieira nasceu em Lisboa em 1608 e veio para a Bahia com sua família ainda menino. Vieira juntou-se aos jesuítas adolescente e logo se destacaria pelo brilho intelectual. Em 1626, aos 18 anos, é o en­carregado de redigir em latim a “Carta Ânua ao Geral dos Jesuí­tas” endereçada a Roma; no mesmo ano transfere-se para Olinda para ser professor de Retórica no Colégio dos jesuítas.

Em 1640, encerra-se a União Ibérica, ou seja, Por­tugal volta a ter autonomia em relação à Espanha...

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Jesuíta brilhante, cosmopolita, diplomata do Reino de Portugal, conselheiro de reis, polemista, perseguido pelo Santo Ofício, o Padre Antônio Vieira (1608-1697) foi múltiplo, às vezes contraditório. Há consenso, entretanto, quanto à genialidade dos seus sermões, dos quais cerca de duzentos chegaram até os nossos dias.

Estão reunidos neste livro o "Sermão da Sexagésima", o "Sermão pelo bom sucesso das armas de Portugal contra as de Holanda" e o "Sermão do bom ladrão". O primeiro, de 1655, escolhido pelo próprio Vieira para abrir o volume de seus sermões compendiados, versa sobre a arte de pregar e de falar às multidões, além de apresentar a profissão de fé do pregador. O "Sermão pelo bom sucesso das armas de Portugal contra as de Holanda", de 1640, é talvez o texto mais conhecido de Vieira e certamente um dos mais impressionantes. Nele, o padre roga ao Deus católico que auxilie os portugueses contra os holandeses, que ameaçavam invadir a Bahia – e o faz em um inaudito tom agressivo e belicoso que chega às raias da heresia. Já no atualíssimo "Sermão do bom ladrão", de 1655, Vieira – num lance profético que mostra o seu profundo entendimento sobre os problemas do Brasil – ataca e critica aqueles que se valiam da máquina pública para enriquecer ilicitamente.

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