Coleção L&PM Pocket


O BURGOMESTRE DE FURNES

LE BOURGMESTRE DE FURNES

Georges Simenon

Tradução de Myriam Campello

O alcaide de Furnes, Joris Terlinck, é uma figura forte e autoritária. Um jovem, a quem ele se recusou a dar dinheiro, comete o suicídio. As muitas provas pelas quais Terlinck passa não o humanizam – sua mulher fica muito doente e morre, sua filha sofre de uma doença mental e é finalmente colocada em um hospital psiquiátrico e o conselho local faz firme oposição a ele. Mas ele não se rende.


Dez para as cinco da tarde. Erguendo a cabeça para ver a hora no cronômetro que colocava sempre em cima da escrivaninha, Terlinck tinha o tempo contado diante de si.

Em princípio, o tempo de sublinhar com lápis vermelho uma última cifra e fechar um dossiê cujo papel pardo exibia a inscrição: "Projeto de orçamento para a instalação da água, assim como de todos os trabalhos de canalização do novo hospital Saint-Éloi".

Era hora de recostar-se na poltrona, pegar um charuto no bolso e fazê-lo estalar, cortando sua ponta com a ajuda de um bonito aparelho niquelado que tirou do colete.

(trecho de O burgomestre de Furnes)

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Informações Gerais

  • Título:

    O BURGOMESTRE DE FURNES

  • Título Original:
    LE BOURGMESTRE DE FURNES
  • Catálogo:
    Coleção L&PM Pocket
  • Gênero:
    Romance
  • Série:
    Simenon
  • Referência:
    859
  • Cód.Barras:
    9788525419996
  • ISBN:
    978.85.254.1999-6
  • Páginas:
    224
  • Edição:
    abril de 2010

Vida & Obra

Georges Simenon

Nas primeira horas da sexta-feira dia 13 de fevereiro de 1903, nasce em Liège, na Bélgica, Georges Joseph Christian Simenon, filho do contador Desiré Simenon e Henriette. Supersticiosos, os pais registram o primogênito como nascido às 23 horas e 30 minutos do dia 12. Em 1906, nasce Christian, único irmão de Georges, que desempenhará um papel crucial nas relações da família: torna-se o preferido de Henriette, que relegará Georges a um segundo plano.

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O alcaide de Furnes, Joris Terlinck, é uma figura forte e autoritária. Um jovem, a quem ele se recusou a dar dinheiro, comete o suicídio. As muitas provas pelas quais Terlinck passa não o humanizam – sua mulher fica muito doente e morre, sua filha sofre de uma doença mental e é finalmente colocada em um hospital psiquiátrico e o conselho local faz firme oposição a ele. Mas ele não se rende.


Dez para as cinco da tarde. Erguendo a cabeça para ver a hora no cronômetro que colocava sempre em cima da escrivaninha, Terlinck tinha o tempo contado diante de si.

Em princípio, o tempo de sublinhar com lápis vermelho uma última cifra e fechar um dossiê cujo papel pardo exibia a inscrição: "Projeto de orçamento para a instalação da água, assim como de todos os trabalhos de canalização do novo hospital Saint-Éloi".

Era hora de recostar-se na poltrona, pegar um charuto no bolso e fazê-lo estalar, cortando sua ponta com a ajuda de um bonito aparelho niquelado que tirou do colete.

(trecho de O burgomestre de Furnes)

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