Coleção L&PM Pocket


AURÉLIA - Gérard de Nerval

AURÉLIA

Gérard de Nerval

Tradução de Paulo Hecker Filho

Gérard de Nerval nasceu em 1808 e morreu em 1855. Foi um dos maiores poetas e intelectuais do seu século. Homem de vasta cultura, conhecia profundamente a literatura alemã, de onde realizou importantes traduções, como a célebre versão para o francês de Fausto, de Goethe. Sua saúde mental começa a piorar em 1841, quando é abandonado pela atriz Jenny Colon, por quem era apaixonado. Passa muito tempo internado num sanatório e fica reduzido à mais completa miséria. Acaba suicidando-se, enforcado em um beco parisiense. Aurélia e Pandora foram escritas no seu período mais fértil, no auge da esquizofrenia que devastou seus últimos anos de vida. É autor do célebre As filhas do fogo, além de Quimeras, O alquimista, O iluminado, Contos e muitos outros livros de prosa e poemas.
"Em Pandora há um quadro vivo da desrealização esquizofrênica, ainda valorizado pela figura do título, que aparece pouco, mas tirana como os esquizos costumam ver os outros, e tirana até o humor, até a arte. E Aurélia é o clássico, o relato exaustivo das divisões do eu, que prolongam ao corpo e ao resto do mundo, dos esquizos, com suas superstições de autodefesa que logo se vêem esvaziadas. O terror é que o esquizofrênico se mantém humano, e talvez não haja melhor documento disso que Aurélia. Quase tudo o que se sabe sobre a desgraça humana se apequena perto do que ocorre dentro da alma esquizofrênica. (Paulo Hecker Filho)

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Informações Gerais

  • Título:

    AURÉLIA

  • Catálogo:
    Coleção L&PM Pocket
  • Gênero:
    Romance
    Literatura clássica internacional
  • Referência:
    66
  • Cód.Barras:
    9788525406620
  • Páginas:
    128

Vida & Obra

Gérard de Nerval

Gérard de Nerval nasceu em Paris, em 2 de maio de 1808. Aprendeu grego e latim com o pai, e publicou seu primeiro livro quando ainda era apenas estudante. Ao longo de sua carreira, escreveu diversos contos, novelas e peças de teatro. Traduziu também a peça Fausto, de Goethe, que seria transformada em sinfonia por Berlioz.
Nerval faleceu em Paris em 25 de janeiro de 1855.

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Aurélia é o clássico, o relato exaustivo das divisões do eu, que prolongam ao corpo e ao resto do mundo, dos esquizos, com suas superstições de autodefesa que logo se vêem esvaziadas. O terror é que o esquizofrênico se mantém humano, e talvez não haja melhor documento disso que Aurélia. Quase tudo o que se sabe sobre a desgraça humana se apequena perto do que ocorre dentro da alma esquizofrênica. (Paulo Hecker Filho)" />