Outros Formatos


SOBRE GATOS

ON CATS

Charles Bukowski

Tradução de Rodrigo Breunig

O gato é o belíssimo diabo

Gatos são os animais mais admirados por Charles Bukowski, que chegou a ter vários deles ao mesmo tempo. Considerava-os professores, sábios e sobreviventes – como ele próprio. Esta coletânea é composta de textos inéditos sobre esses bichos misteriosos que tocaram a alma alquebrada do Velho Safado. Uma leitura crua, terna e divertida.

Bukowski e gatos, duas paixões.

Charles Bukowski, o poeta da sarjeta e da ressaca, o romancista do desencanto do sonho americano, quem diria, tinha um fraco por bichanos peludos e ronronantes. Principalmente na velhice, tornou-se sentimental com os felinos, que considerava criaturas majestosas, potentes e inescrutáveis, seres sensíveis cujo olhar inquietante pode penetrar as profundezas da alma. Eram, para ele, forças únicas da natureza, emissários sutis da beleza e do amor.

Abel Debritto, biógrafo do autor que editou duas outras coletâneas temáticas, Sobre o amor e Escrever para não enlouquecer, reuniu aqui poemas e textos em prosa inéditos contendo reflexões sobre os animais que tanto fascínio e respeito provocavam em Bukowski. Os felinos retratados por ele são muitas vezes ferozes e exigentes. Ele os mostra perseguindo uma presa, passeando sobre páginas datilografadas, acordando-o com unhadas e mordidas.

Se o personagem Henry Chinaski era seu alterego, os gatos são seu alterego de quatro patas. Pois, ao discorrer sobre gatos – vagabundos, lutadores, caçadores e sobreviventes –, o Velho Safado fala, na verdade, sobre seu melhor assunto: ele próprio.

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Informações Gerais

  • Título:

    SOBRE GATOS

  • Título Original:
    ON CATS
  • Catálogo:
    Outros Formatos
  • Gênero:
    Poesia
    Literatura moderna internacional Literatura estrangeira
  • Série:
    Bukowski
  • Cód.Barras:
    9788525434296
  • ISBN:
    978-85-254-3429-6
  • Formato:
    14x21
  • Páginas:
    139
  • Edição:
    julho de 2017

Vida & Obra

Charles Bukowski

Nasceu em Andernach, na Alemanha, a 16 de agosto de 1920, filho de um soldado americano e de uma jovem alemã. Aos três anos de idade, foi levado aos Estados Unidos pelos pais. Criou-se em meio à pobreza de Los Angeles, cidade onde morou por cinqüenta anos, escrevendo e embriagando-se. Publicou seu primeiro conto em 1944, aos 24 anos de idade. Só aos 35 anos é que começou a publicar poesias. Foi internado diversas vezes com crises de ...

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Charles Bukowski, o poeta da sarjeta e da ressaca, o romancista do desencanto do sonho americano, quem diria, tinha um fraco por bichanos peludos e ronronantes. Principalmente na velhice, tornou-se sentimental com os felinos, que considerava criaturas majestosas, potentes e inescrutáveis, seres sensíveis cujo olhar inquietante pode penetrar as profundezas da alma. Eram, para ele, forças únicas da natureza, emissários sutis da beleza e do amor.

Abel Debritto, biógrafo do autor que editou duas outras coletâneas temáticas, Sobre o amor e Escrever para não enlouquecer, reuniu aqui poemas e textos em prosa inéditos contendo reflexões sobre os animais que tanto fascínio e respeito provocavam em Bukowski. Os felinos retratados por ele são muitas vezes ferozes e exigentes. Ele os mostra perseguindo uma presa, passeando sobre páginas datilografadas, acordando-o com unhadas e mordidas.

Se o personagem Henry Chinaski era seu alterego, os gatos são seu alterego de quatro patas. Pois, ao discorrer sobre gatos – vagabundos, lutadores, caçadores e sobreviventes –, o Velho Safado fala, na verdade, sobre seu melhor assunto: ele próprio.

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