Aleksiéi Maksímovitch Pieshkóv, conhecido como Máximo Górki (1868-1936), dedicou sua vida à intensa participação política, não raro utilizando sua arte para impor seus ideais. Passou uma juventude pobre, convivendo com miseráveis e vagabundos que seriam mais tarde personagens de sua obra. Em março de 1898, saiu o seu primeiro livro de contos, rejeitado anteriormente por diversos editores, mas que teve êxito fora do comum. Prestigiado no início da carreira por Tolstói e Tchekhov, teve uma intensa atividade revolucionária, aderindo aos comunistas e sendo perseguido pelo regime czarista. Apoiou a revolução e teve participação destacada na luta contra a guerra e o facismo.
Escreveu ensaios, obras memorialísticas, romances, novelas e peças de teatro. Entre seus livros destacam-se os romances A mãe, Vida de um homem inútil, Vida de Matviéi Kojemiákin, O negócio dos Artamonov, Vida de Klim Sánguin e as peças teatrais Pequenos burgueses, Os inimigos, Vassa Jeléznova, O velho e Iegor Bulitchóv.
Em Os inimigos, Górki (em russo, amargo) opõe de um lado a classe intelectual russa e, de outro, o jovem proletariado com todas as suas virtudes e lutas.
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