"Sou apenas um homem de teatro. Sempre fui e sempre serei um homem de teatro. Quem é capaz de dedicar toda a vida à humanidade e à paixão existentes nestes metros de tablado, esse é um homem de teatro."
Estas palavras ditas por Paulo Autran em Liberdade, Liberdade, de Millôr Fernandes e Flávio Rangel, em meados dos anos 60, contêm a dignidade, a seriedade e a dimensão da profissão de ator. O poder de fazer rir e chorar. Esta, sim, uma das mais antigas profissões. E Zé Victor Castiel incorpora este sacerdócio, sendo reconhecido já como um dos grandes autores brasileiros.
Este livro é um trabalho de memória, de humor, sobretudo, mas também de exaltação ao teatro no Rio Grande do Sul e a alguns dos heróis que fazem bravamente a sua história. O pano de fundo são os bastidores, o bar do IAB, o bairro Bom Fim, as madrugadas frias de Porto Alegre, os palcos da vida. Zé Victor recolhe o ridículo com generosidade e transforma muito drama em comédia. E, ao divertir o leitor com histórias hilariantes, presta um grande serviço à sua classe.
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