A comédia Pigmaleão é uma das peças mais famosas de Shaw. Vem sendo encenada com estrondoso sucesso desde 1912 e em 1964 foi adaptada para o cinema sob o título de My fair lady, sob direção de George Cukor, com Audrey Hepburn. No Brasil, foi levada aos palcos também na década de 60, estrelada por Paulo Autran e Bibi Ferreira. Nela, o dramaturgo debruça-se, com graça e espirituosidade, sobre um dos principais pilares da sociedade vitoriana: a diferença de classe social, e como essa diferença é percebida pela fala das pessoas. Dramática, cômica e por vezes panfletária, esta peça mostra o melhor de George Bernard Shaw, um dos teatrólogos mais encenados em todo mundo.
O Pigmalião da mitologia antiga apaixona-se pela estátua que ele próprio esculpiu. A peça Pigmaleão, de Bernard Shaw (1856 – 1950), conta a história de Eliza Doolitle, uma vendedora de flores ambulante na Londres do início do século 20. Sua linguagem é uma afronta à língua inglesa, seu vocabulário, paupérrimo e de baixo calão, e sua pronúncia, uma desgraça. Um eminente fonético impõe a si mesmo um desafio: reeduca-la e faze-la passar por uma dama da sociedade. Mas esse será apenas o início dessa comédia deliciosa em que Shaw denuncia as diferenças sociais e de classe.
Neste livro Millôr Fernandes faz muito mais do que uma tradução. Enfrentando a enorme complexidade da obra de Shaw, Millôr adapta e recria, conseguindo a proeza de transmitir na íntegra o sabor e a genialidade do texto original.
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Opinião do Leitor
Rosangela Costa
Nilópolis/RJ
A obra tem uma história interessante, atual e muito divertida. Porém sua linguagem é extremamente difícil para ser assimilada sem auxílio de um professor. Trata-se de um desafio recomendável.
18/09/2011