De Heráclito (540-480 a.C) a nós algo se modificou. O mundo se distanciou, com o sentiu Rilke. Somos prisioneiros de signos. Heráclito sentia o mundo uno, vivo e ativo, unido pelo Discurso, que fazia falar - o homem e o universo. O Discurso vive no discorrer, o todo repercute nas partes. Fluxos são também sons como os da lira, percursos como os da flecha, a flecha verbal que penetra na polpa viva das coisas, flecha em que já pensava Homero ao falar em palavras aladas. Flechas discursivas ligam falante e universo, harmonia de ritmos e de sons. O ritmo do universo treme na fala, corpo sonoro, verbal, musical. A unidade no fluir, limites que abrem. Dados que rolam no rolar das águas, que ao rolar desvelam, jogo. Do jogo inaugurado por Heráclito participamos.
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Leia nossa política de privacidade
Opinião do Leitor
thomaz simoes
brasilia df
felicitações prof. schüler!
24/11/2010
Agatha
Ricardo / Taguatinga-DF
Um convite à reflexão crítica sobre o destino/lugar do homem neste mundo; uma obra ímpar no universo filosófico.Parabéns, Dr. Schüler.
09/07/2009 11:47:01