Uma carta anônima avisa Maigret que um crime será cometido. Quando ele investiga a família do advogado Parendon, nada parece estar fora de ordem, exceto pelo fato de o casal não se dar muito bem. Três dias depois, Maigret se repreende por não ter sido capaz de prevenir um assassinato. Maigret hesita torna-se memorável por evocar Paris durante a primavera e descrever um amor infeliz.
– Oi, Janvier.
– Bom dia, chefe.
– Bom dia, Lucas. Bom dia, Lapointe...
Ao saudar este último, Maigret não pôde deixar de sorrir. Não só porque o jovem Lapointe exibia um terno novo, bem-cortado, de um cinza-claro mesclado com pontos vermelhos. É que todo mundo sorria naquela manhã, nas ruas, no ônibus, no comércio.
O domingo, na véspera, fora cinzento e ventoso, com rajadas de chuva fria que lembravam o inverno, e de repente, embora fosse apenas 4 de março, era como se a primavera despertasse.
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Leia nossa política de privacidade
Opinião do Leitor
Seja o primeiro a opinar sobre este livro