Einstein: desenvolveu a teoria da relatividade, a equação E = mc2 e tirou aquela foto com a língua de fora. Quark: elemento básico que constitui a matéria (não confundir com quac, barulho que faz o pato). Buraco negro: fenômeno do espaço tempo com um campo gravitacional tão forte que suga absolutamente tudo (imagine um superaspirador de pó).
O festejado autor de livros infantis Sérgio Capparelli, fascinado por esses e outros conceitos da física e das ciências exatas, acrescentou um próton aqui, uma galáxia ali, um tanto de quantuns acolá e, em 26 poesias e poemas visuais, faz malabarismo com as palavras e partilha conosco o alumbramento diante de tantos mistérios que, no entanto, fazem parte da nossa vida.
Todo quark
quando quântico
nos encanta
com seu canto.
Todo quark,
se simpático,
quer ser quântico
e galático.
Todo quac
quando quântico
vira um quark
com seu cântico.
Qualquer canto,
quando quark,
se faz cântico,
se faz quântico.
Neste exático
instântico!
(“O quark quântico”)
Sérgio Capparelli nasceu em Uberlândia, Minas Gerais, mas morou em vários lugares – até na China. Trabalha desde sempre com palavras – além de ser autor de dezenas de premiados livros infantojuvenis, foi durante anos professor de Jornalismo. Recentemente, passou a se interessar por... matemática! Primeiro se encantou com a perfeição e a lógica da geometria euclidiana (plana e espacial). Até que descobriu que existe uma geometria não euclidiana! Aí a caixa de pandora se abriu, e, curioso como é, começou a estudar conceitos da física, como relatividade, quark etc. E viu que o mistério disso tudo dava poesia!
Ana Gruszynski é artista gráfica e professora no curso de Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É responsável pelo projeto gráfico de vários livros infantojuvenis, e em 2001 recebeu o prêmio ilustrador-revelação, concedido pela Fundação Nacional de Literatura Infantil e Juvenil e, em 2002, o Prêmio Açorianos de melhor ilustrador. Para ilustrar Os cavalos de Einstein, pensou no espaço como uma coisa fluida – um lugar onde a gente parece flutuar, sem saber de onde veio nem para onde vai.
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