“Em ti mesmo encontrará a tua paz e a felicidade.”
Tradução do grego, apresentação, comentários e notas de David Bezerra
Diz-se que tudo já estava nos gregos. Isso certamente é verdade para a busca humana pela felicidade e pela vida plena – tópicos diletos de Epicuro (341-271 a.C.), um dos pensadores mais influentes da Antiguidade, juntamente com Platão e Aristóteles.
Vivendo em Atenas num período de decadência da democracia grega, Epicuro criou “O Jardim”, como chamava sua escola. Lá, ele e discípulos praticavam sua filosofia: buscavam vivenciar os princípios epicuristas, baseados no controle de si ou dos desejos, no conhecimento das regras de funcionamento da natureza e na simplicidade. Procuravam, assim, uma forma de vida protegida da instabilidade em que viviam os gregos sob o jugo estrangeiro.
“Carta a Meneceu” dedica-se à felicidade. Para Epicuro, o objetivo do pensamento é trazer felicidade aos homens. Para atingir esse fim, ele se debruçava também sobre a natureza; “Carta a Pítocles” discorre sobre os fenômenos celestes, e “Carta a Heródoto” traz a teoria científica de Epicuro. As “Máximas capitais” versam sobre a justiça, e as “Sentenças vaticanas” refletem sobre a amizade. Já os fragmentos tratam de múltiplos assuntos, da moral à nutrição, e inteiram as obras completas deste grande pensador.
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