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DIÁRIOS DE JACK KEROUAC – 1947-1954 - Jack Kerouac

DIÁRIOS DE JACK KEROUAC – 1947-1954

WINDBLOWN WORLD – THE JOURNALS OF JACK KEROUAC –1947-1954

Jack Kerouac

Tradução de Edmundo Barreiros

R$69,90

O Jack Kerouac mais conhecido é aquela figura dos romances autobiográficos do autor, meio bad boy, meio anjo torto. E, no entanto, somente os seus diários íntimos – até hoje inéditos em livro –, nos quais ele desvendou seus sentimentos mais recônditos, revelam o verdadeiro Kerouac – o seu eu mais real, mais honesto e filosófico.

Em Diários de Jack Kerouac, 1947-1954, publicado nos Estados Unidos em outubro de 2004, o historiador Douglas Brinkley reuniu uma seleção de anotações dos diários escritos durante o período mais crucial da intrépida vida do romancista, começando em 1947, quando ele tinha 25 anos, e seguindo até 1954. Um verdadeiro retrato do artista quando jovem, estes diários mostram uma alma sensível mapeando seus próprios progressos como escritor e digerindo os seus mais importantes precursores literários, como Dostoiévski, Tolstói, Joyce, Mark Twain, Céline, entre outros. Eis Kerouac como um faminto e jovem escritor que luta para aperfeiçoar e terminar seu primeiro romance, The Town and the City, ao mesmo tempo em que constrói imporantes amizades, com Allen Ginsberg, William S. Burroughs e Neal Cassady. Eis, também, Kerouac em pleno processo de gestação daquela que seria considerada sua obra máxima, On the road, na qual começou a trabalhar em 1957.

Nestas páginas confessionais, o leitor vai encontrar relatada grande parte dos acontecimentos imortalizados em On the road, a eterna e iluminada devoção do escritor por um catolicismo místico, histórias das suas viagens pelos quatro cantos dos Estados Unidos, seu amor por uma América transcendental e anotações de idéias para inúmeros textos, além da sua crônica e tocante melancolia. Além do monstro sagrado, que tinha a implacável convicção de que logo haveria “uma nova grande revolução da alma”, vemos um jovem como tantos outros, cheio de dúvidas e medos, preocupado em arranjar uma namorada. Conforme fica claro na introdução, este livro “traz provas definitivas do profundo desejo de Kerouac de tornar-se um grande e duradouro romancista americano. Repletas de inocência juvenil e da luta para amadurecer e fazer sentido em um mundo de pecados, estas páginas revelam um artista sincero tentando descobrir sua própria voz”. Revelam, enfim, a alma e os sentimentos por trás de On the road e de outras tantas obras que transformaram a literatura e o pensamento do século XX.

“Os diários de Kerouac me fazem lembrar de uma época, nem tão distante assim, quando ainda havia algumas pessoas apaixonadamente sensíveis à escrita e ao ato de escrever. Hoje elas estão extintas.”
KURT VONNEGUT

“Estes Diários são um must para qualquer um que se interesse por Kerouac e pelos beats. Mais do que isso: destina-se a todos nós que temos curiosidade sobre uma época em que a inocência ainda era uma possibilidade. Ler os pensamentos, as esperanças e os sonhos de Kerouac nos leva de volta às coisas importantes da vida: viver, amar, respirar, pensar, ter esperança, se importar, sonhar, rir e ir em frente, sempre.”
JOHNNY DEPP

“Estes diários são uma fonte essencial de informações para os estudiosos da literatura norte-americana, mas a força da personalidade de Kerouac faz deles uma leitura absorvente para os fãs em geral.”
Publishers Weekly

Trecho:

“Segunda-feira, 23 de agosto de 1948
Quanto a mim, a base da minha vida vai ser uma fazenda em algum lugar onde vou produzir parte de minha própria comida, e, se necessário, toda ela. Um dia não vou fazer coisa alguma além de sentar embaixo de uma árvore para ver minha lavoura crescer (depois do devido trabalho, claro) – e beber vinho caseiro, e escrever romances para edificar meu espírito, e brincar com meus filhos, e relaxar, e gozar a vida, e brincar, e assoar o nariz. Eu digo que eles não merecem nada além de desprezo por isso, e a próxima coisa, claro, eles todos estarão marchando para alguma guerra aniquiladora que seus líderes corruptos começarão para manter as aparências (decência e honra) e “fechar as contas”. (...) Caguei para os russos, caguei para os americanos, caguei para todo mundo. Vou viver a vida do meu jeito “preguiçoso coisa ruim”, é isso o que eu vou fazer.”

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Informações Gerais

  • Título:

    DIÁRIOS DE JACK KEROUAC – 1947-1954

  • Título Original:
    WINDBLOWN WORLD – THE JOURNALS OF JACK KEROUAC –1947-1954
  • Catálogo:
    Outros Formatos
  • Gênero:
    Diários
    Literatura Beat
  • Série:
    Kerouac
    Beats
  • Cód.Barras:
    9788525414847
  • ISBN:
    978.85.254.1484-7
  • Páginas:
    360

Vida & Obra

Jack Kerouac

Jack Kerouac nasceu em Lowell, Massachusetts, em 12 de março de 1922; era o mais novo de três filhos de uma família de origem franco-canadense. Começou a aprender inglês apenas aos seis anos de idade, estudou em escolas católicas e públicas locais e, como jogava futebol americano muito bem, ganhou uma bolsa para a Universidade de Columbia, em Nova York. Nesta cidade conheceu Neal Cassady, Allen Ginsberg e William S. Burroughs. Largou a faculdade no segundo ano, depois ...

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O Jack Kerouac mais conhecido é aquela figura dos romances autobiográficos do autor, meio bad boy, meio anjo torto. E, no entanto, somente os seus diários íntimos – até hoje inéditos em livro –, nos quais ele desvendou seus sentimentos mais recônditos, revelam o verdadeiro Kerouac – o seu eu mais real, mais honesto e filosófico.

Em Diários de Jack Kerouac, 1947-1954, publicado nos Estados Unidos em outubro de 2004, o historiador Douglas Brinkley reuniu uma seleção de anotações dos diários escritos durante o período mais crucial da intrépida vida do romancista, começando em 1947, quando ele tinha 25 anos, e seguindo até 1954. Um verdadeiro retrato do artista quando jovem, estes diários mostram uma alma sensível mapeando seus próprios progressos como escritor e digerindo os seus mais importantes precursores literários, como Dostoiévski, Tolstói, Joyce, Mark Twain, Céline, entre outros. Eis Kerouac como um faminto e jovem escritor que luta para aperfeiçoar e terminar seu primeiro romance, The Town and the City, ao mesmo tempo em que constrói imporantes amizades, com Allen Ginsberg, William S. Burroughs e Neal Cassady. Eis, também, Kerouac em pleno processo de gestação daquela que seria considerada sua obra máxima, On the road, na qual começou a trabalhar em 1957.

Nestas páginas confessionais, o leitor vai encontrar relatada grande parte dos acontecimentos imortalizados em On the road, a eterna e iluminada devoção do escritor por um catolicismo místico, histórias das suas viagens pelos quatro cantos dos Estados Unidos, seu amor por uma América transcendental e anotações de idéias para inúmeros textos, além da sua crônica e tocante melancolia. Além do monstro sagrado, que tinha a implacável convicção de que logo haveria “uma nova grande revolução da alma”, vemos um jovem como tantos outros, cheio de dúvidas e medos, preocupado em arranjar uma namorada. Conforme fica claro na introdução, este livro “traz provas definitivas do profundo desejo de Kerouac de tornar-se um grande e duradouro romancista americano. Repletas de inocência juvenil e da luta para amadurecer e fazer sentido em um mundo de pecados, estas páginas revelam um artista sincero tentando descobrir sua própria voz”. Revelam, enfim, a alma e os sentimentos por trás de On the road e de outras tantas obras que transformaram a literatura e o pensamento do século XX.

“Os diários de Kerouac me fazem lembrar de uma época, nem tão distante assim, quando ainda havia algumas pessoas apaixonadamente sensíveis à escrita e ao ato de escrever. Hoje elas estão extintas.”
KURT VONNEGUT

“Estes Diários são um must para qualquer um que se interesse por Kerouac e pelos beats. Mais do que isso: destina-se a todos nós que temos curiosidade sobre uma época em que a inocência ainda era uma possibilidade. Ler os pensamentos, as esperanças e os sonhos de Kerouac nos leva de volta às coisas importantes da vida: viver, amar, respirar, pensar, ter esperança, se importar, sonhar, rir e ir em frente, sempre.”
JOHNNY DEPP

“Estes diários são uma fonte essencial de informações para os estudiosos da literatura norte-americana, mas a força da personalidade de Kerouac faz deles uma leitura absorvente para os fãs em geral.”
Publishers Weekly

Trecho:

“Segunda-feira, 23 de agosto de 1948
Quanto a mim, a base da minha vida vai ser uma fazenda em algum lugar onde vou produzir parte de minha própria comida, e, se necessário, toda ela. Um dia não vou fazer coisa alguma além de sentar embaixo de uma árvore para ver minha lavoura crescer (depois do devido trabalho, claro) – e beber vinho caseiro, e escrever romances para edificar meu espírito, e brincar com meus filhos, e relaxar, e gozar a vida, e brincar, e assoar o nariz. Eu digo que eles não merecem nada além de desprezo por isso, e a próxima coisa, claro, eles todos estarão marchando para alguma guerra aniquiladora que seus líderes corruptos começarão para manter as aparências (decência e honra) e “fechar as contas”. (...) Caguei para os russos, caguei para os americanos, caguei para todo mundo. Vou viver a vida do meu jeito “preguiçoso coisa ruim”, é isso o que eu vou fazer.”

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