Em Maigret em Nova York, o ex-comissário de Polícia aposentado Maigret é tirado do seu descanso por Jean Maura, que acha que seu pai, um rico homem de negócios de Nova Yorque, está sofrendo alguma ameaça. Ele convence o ex-comissário a cruzar o Atlântico para lhe ajudar. Assim que desembarcam, Maura desaparece. Maigret vai se perguntar: por que o velho parece não se preocupar com o paradeiro do filho? Por que aceita ordens do seu ajudante, Mac Gill? E por que ele, Maigret, aceitou viajar até o Novo Mundo?
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Opinião do Leitor
Daniel Aço
Porto Alegre/RS
Que Georges Simenon foi um grande escritor, mesmo não agradando a todos, disso já se tem em conta. Cada livro seu é alimento novo para continuarmos em sua direção. Seu legado de centenas de obras, boa parte delas com o comissário Maigret, personagem à altura dos grandes detetives policiais sem nada devê-los em talento e trabalho, diferencia-se pelos enredos e a mística existencial impregnada aos personagens de Simenon. Há sempre um nevoeiro a ser dissipado sob os olhos cúmplices do leitor. Em Maigret em Nova York, Simenon construiu uma história entre engenhosa e factível, num arco literário que vai do passado sombrio dos personagens às suas dores de consciência, de questões legais a organizações criminosas. Atuando entre dois continentes, a Europa e a América, Maigret foi mestre na arte de desvendar um complicado mistério envolvendo mortes, bodes expiatórios, palhaços, homens desonestos, bêbados e covardes. Excelente livro. Simenon segue aplaudido.
21/03/2010