Maigret desperta com a notícia de que o azarado inspetor Lognon acaba de escapar de um atentado. Responsável pela vigilância de um casal – Norris Jonker, um colecionador de arte, e sua esposa Meirelle –, a vítima fornece uma única pista ao comissário.
Só mais tarde é que Maigret descobre que está lidando com falsificadores de arte e com chantagistas mal-sucedidos.
"Passava um pouco da uma da manhã quando a luz se apagou no escritório de Maigret naquela noite. Com os olhos inchados de cansaço, o comissário empurrou a porta da sala dos inspetores, onde Bon-fils e o jovem Lapointe estavam de plantão.
– Boa noite, crianças – resmungou.
As faxineiras varriam o amplo corredor, e ele cumprimentou-as com um pequeno aceno de mão. Como sempre, nessa hora havia uma corrente de ar, e a escada que ele descia na companhia de Janvier estava úmida e gelada.
Eram meados de novembro. Chovera o dia todo. Maigret, que estivera na atmosfera superaquecida da sua sala desde as oito da manhã do dia anterior, levantou a gola do casaco antes de atravessar o pátio."
(Trecho de Maigret e o fantasma)
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