Outros Formatos


PULP - Charles Bukowski

PULP

Charles Bukowski

Tradução de Marcos Santarrita

Eis um Bukowski puro-sangue. Legítimo. Pulp, o último livro. Concluído alguns meses antes da sua morte em março de 1994.

Alguém pode até dizer. “Já vi pulps melhores”. Mas uma coisa é certa. Você não sai incólume desta história. A saga de Nick Belame poderia até ser igual a de tantos detetives de segunda categoria que rolam pelas largas ruas de Los Angeles. Mas aqui, as mulheres inacreditáveis cruzam pernas compridas, sussurram e você diz: Ei gostosa, toma alguma coisa? Aí ela diz: Está pagando, babaca? Aí você sente nas costas um aço gelado... É sempre assim. Como nos velhos livrinhos policiais de papel vagabundo. Algo assim como subliteratura, a quem Charles Bukowski dedica solenemente este livro.

Mas com o velho Charles é sempre diferente. Ele desfia sua história com habilidade de mestre. Um Rabelais percorrendo o mundo noir? A divina sujeira? A maravilhosa sordidez? Um acerto de contas com a arte? Uma homenagem? Uma reflexão sobre a morte? E tomara ela estivesse linda, gostosa e sexy – como está nesta história – quando encontrou o velho Charles poucos meses depois de ter posto ponto final nesta pequena obra-prima.

Ler mais

Informações Gerais

  • Título:

    PULP

  • Catálogo:
    Outros Formatos
  • Gênero:
    Policial
    Literatura moderna internacional
  • Cód.Barras:
    9786556661506
  • ISBN:
    978.65.566.6150-6
  • Formato:
    14x21
  • Páginas:
    176
  • Edição:
    abril de 2021

Vida & Obra

Charles Bukowski

Nasceu em Andernach, na Alemanha, a 16 de agosto de 1920, filho de um soldado americano e de uma jovem alemã. Aos três anos de idade, foi levado aos Estados Unidos pelos pais. Criou-se em meio à pobreza de Los Angeles, cidade onde morou por cinqüenta anos, escrevendo e embriagando-se. Publicou seu primeiro conto em 1944, aos 24 anos de idade. Só aos 35 anos é que começou a publicar poesias. Foi internado diversas vezes com crises de ...

Ler mais

Opinião do Leitor

Seja o primeiro a opinar sobre este livro

Você também pode gostar


Eis um Bukowski puro-sangue. Legítimo. Pulp, o último livro. Concluído alguns meses antes da sua morte em março de 1994.

Alguém pode até dizer. “Já vi pulps melhores”. Mas uma coisa é certa. Você não sai incólume desta história. A saga de Nick Belame poderia até ser igual a de tantos detetives de segunda categoria que rolam pelas largas ruas de Los Angeles. Mas aqui, as mulheres inacreditáveis cruzam pernas compridas, sussurram e você diz: Ei gostosa, toma alguma coisa? Aí ela diz: Está pagando, babaca? Aí você sente nas costas um aço gelado... É sempre assim. Como nos velhos livrinhos policiais de papel vagabundo. Algo assim como subliteratura, a quem Charles Bukowski dedica solenemente este livro.

Mas com o velho Charles é sempre diferente. Ele desfia sua história com habilidade de mestre. Um Rabelais percorrendo o mundo noir? A divina sujeira? A maravilhosa sordidez? Um acerto de contas com a arte? Uma homenagem? Uma reflexão sobre a morte? E tomara ela estivesse linda, gostosa e sexy – como está nesta história – quando encontrou o velho Charles poucos meses depois de ter posto ponto final nesta pequena obra-prima.

" />