Um elefante no caos se passa em 1955, numa ilha. A ação acontece dentro de um apartamento cujas paredes estão permanentemente quentes. O bombeiro responsável pela área já é íntimo dos moradores e freqüenta o apartamento de dona Maria, quem lhe oferece bolinhos de bacalhau e é assídua apostadora do jogo do bicho. Paulo, o filho dela, é um bon-vivant que só quer saber de curtir a praia – mas que tem uma ligação com o Partido que não é fácil de se quebrar. No carnaval, conhece uma moça pela qual se apaixona sem nem mesmo saber seu nome – e a engravida. O pai dela, Glicério,também ligado ao Partido, é um barbudo que está sendo perseguido pela polícia. A peça – que por vezes entra em clima de fantasia – mostra um contexto sócio-político premonitório aos acontecimentos que culminariam no Golpe de 1964.
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