Poucos são os eleitos, aqueles que detém a chave dos mistérios da poesia. Gênero divino e maldito, vez por outra consagra uma voz, entre milhares que tentam. Tem sido assim desde Homero, ou bem antes dele. Causar emoção, reorganizar as coisas, traduzir o intraduzível, registrar o inexistente, dar cores à rotina acinzentada do cotidiano e tudo mais o que se pensar que acrescente à aventura humana é poesia. E Martha Medeiros faz poesia. Seus versos têm a ver com a vida de cada um. Transbordam os episódios da sua geração e se esparramam por céus tempestuosos, esquinas escuras, sessões de cinema, quartos de hotel, cenas banais. Questões que afligem o caminhante apressado, cada um da multidão que se move na cidade grande. E encantam e emocionam. Cartas extraviadas e outros poemas é nervo exposto. Um raro momento de grande poesia.
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Opinião do Leitor
Rosangela
Ceara
Os textos da Martha Medeiros são sempre atraentes... conteúdos relevantes, condensados! Ela consegue celebrar esse relevante de maneira sutil e, ao mesmo tempo de uma naturalidade...
05/09/2014
Agatha
Cibele marinho
São Paulo
O que me chamou atenção sobre Martha é uma mistura de Cora Coralina com Carlos Drumond de Andrade...a simplicidade com a inteligência.......PARABÉNS!
28/05/2014