Florbela Espanca (1894-1930), ignorada pela preconceituosa crítica do início do século, é considerada hoje em dia a mais sublime voz feminina da poesia portuguesa de todos os tempos. Seus sonetos são um ousado diário íntimo, onde palpitam as ânsias de uma mulher ardente, a clamar pelas carícias de um amor impossível. O caudal dessa insatisfação veio desembocar na trágica madrugada de seu 36º aniversário, quando a bela e carnal alentejana se calou para sempre, após uma dose excessiva de Veronal.
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Leia nossa política de privacidade
Opinião do Leitor
Seja o primeiro a opinar sobre este livro