Coleção L&PM E-books


ILUSÕES PERDIDAS - Honoré de Balzac

ILUSÕES PERDIDAS

Honoré de Balzac

Tradução de Ivone C. Benedetti

Escrito entre 1835 e 1843, Ilusões perdidas forma, com O pai Goriot e Esplendores e misérias das cortesãs, uma trilogia informal. Apesar de autônomos, esses romances podem ser considrados a espinha dorsal de A comédia humana e têm em comum vários personagens e o corrosivo olhar sobre a sociedade francesa do início do século XIX, habitada por tipos sociais que Balzac analisou como ninguém.

Pode haver discussão sobre Ilusões perdidas ser o título mais famoso do autor. Mas não há discussão quanto a isto: trata-se do livro em que Balzac melhor retratou o meio em que ele própria vivia. Lucien de Rubempré, o jovem (anti?) herói deste romance de formação, quer ser escritor. Do alto da sua ingenuidade, convencido dos seus dons de beleza e eloqüência, sai dos rincões  da França profunda em direção a Paris, almejando tornar-se um reconhecido homem de letras. A lição que Paris vai lhe ensinar, Balzac a conhecia muito bem. Este via a imprnsa e o meio literário como um ninho de corrupção e politicagem; repórteres, críticos e editore eram pusilânimes, vazios e inconfiáveis, e ninguém perdoaria um jovem interiorano que quisesse vencer na capital. Uma obra fundamental sobre a perda da inocência e o nascimento da imprensa, para ser lida e relida.

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Informações Gerais

  • Título:

    ILUSÕES PERDIDAS

  • Catálogo:
    Coleção L&PM E-books
  • Gênero:
    Romance
  • Série:
    Balzac
  • eISBN:
    978.85.254.3566-8
  • Formato:
    ePub

Vida & Obra

Honoré de Balzac

A comédia humana é o título geral que dá unidade à obra máxima de Honoré de Balzac e é composta de 89 romances, novelas e histórias curtas. Este enorme painel do século XIX foi ordenado pelo autor em três partes: “Estudos de costumes”, “Estudos analíticos” e “Estudos filosóficos”. A maior das partes, “Estudos de costumes”, com 66 títulos, subdivide-se em seis séries temáticas: Cenas da vida privada, Cenas da vida provinciana, Cenas da vida parisiense, Cena...

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Escrito entre 1835 e 1843, Ilusões perdidas forma, com O pai Goriot e Esplendores e misérias das cortesãs, uma trilogia informal. Apesar de autônomos, esses romances podem ser considrados a espinha dorsal de A comédia humana e têm em comum vários personagens e o corrosivo olhar sobre a sociedade francesa do início do século XIX, habitada por tipos sociais que Balzac analisou como ninguém.

Pode haver discussão sobre Ilusões perdidas ser o título mais famoso do autor. Mas não há discussão quanto a isto: trata-se do livro em que Balzac melhor retratou o meio em que ele própria vivia. Lucien de Rubempré, o jovem (anti?) herói deste romance de formação, quer ser escritor. Do alto da sua ingenuidade, convencido dos seus dons de beleza e eloqüência, sai dos rincões  da França profunda em direção a Paris, almejando tornar-se um reconhecido homem de letras. A lição que Paris vai lhe ensinar, Balzac a conhecia muito bem. Este via a imprnsa e o meio literário como um ninho de corrupção e politicagem; repórteres, críticos e editore eram pusilânimes, vazios e inconfiáveis, e ninguém perdoaria um jovem interiorano que quisesse vencer na capital. Uma obra fundamental sobre a perda da inocência e o nascimento da imprensa, para ser lida e relida.

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