Esta é uma edição revista pelo autor, incluindo um ensaio sobre Moby Dick acrescentado ao final do livro. Compositor e escritor, Vitor Ramil tem se sobressaído cada vez mais no cenário cultural brasileiro, quer na música, na poesia, como na literatura. Gravou sete discos: Estrela Estrela (1981), A Paixão de V Segundo Ele Próprio (1984), Tango (1987), À Beça (1995), Ramilonga – A Estética do Frio (1997), Tambong (2000) e Longes (2004).
Vitor Ramil é autor de músicas gravadas por Gal Costa, Mercedes Sosa e Zizi Possi, entre outros intérpretes. Em seus discos encontram-se os nomes de Egiberto Gismonti, Hugo Fattoruso, Nico Assumpção, Hélio Delmiro, Wagner Tiso, Marcio Montarroyos, André Gomes, Ricardo Silveira entre muitos outros. Além de compositor e letrista, Vitor Ramil é cantor, músico ( toca violão e piano) e arranjador. Com seu personagem Barão de Satolep, um nobre pálido e corcunda, realizou muitos espetáculos que misturam música e teatro, e participou do espetáculo Tangos e Tragédias.
Pequod, uma história que se passa nas cidades de Montevidéu e Satolep (cidade fictícia, anagrama de Pelotas, cidade natal do autor) foi traduzido para o espanhol por Izabella Mozzillo de Moura.
Algumas opiniões da imprensa brasileira sobre Pequod:
"Com efeito, a palavra ‘Pequod’ não aparece senão em epígrafe no belo livro de Ramil, mas o leitor capta, à leitura da obra, que, se a vida de cada um, tal como o navio baleeiro de Melville, pode naufragar gloriosamente, uma atrás da outra, na busca de uma luz perfeita, haverá, em seguida, inexoravelmente, uma nova chance, um ser igual, por assim dizer, uma nova embarcação, como o narrador sem nome, barco-homem, a preparar-se no cais para outra longa e (sempre) tumultuada viagem, pela linguagem, na linguagem e fora dela."
Bernardo Ajzenberg, Folha de São Paulo
"Trata-se da mais surpreendente ficção publicada no RS nessa década."
Paulo Betancur, Jornal do Comércio (Porto Alegre):
"Vitor é capaz de peças de requintada engenharia estilística. (...) Uma obra de simetria que só as aranhas sabem realizar."
Jerônimo Teixeira, Zero Hora
"Se eu fosse prefeito de Montevidéu, faria um monumento a Vitor Ramil: nenhum estrangeiro falou com tanta emoção da capital uruguaia. Em Pequod, o compositor de Satolep mostra que também é um grande escritor."
Moacyr Scliar
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Opinião do Leitor
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