Coleção L&PM Pocket


CANIBAIS – PAIXÃO E MORTE NA RUA DO ARVOREDO

"A reconstituição do passado mescla-se com perfeição à trama ficcional, de modo a criar uma narrativa que nos prende pela autenticidade e nos arrasta pela fantasia."
Moacyr Scliar

Em Canibais, seu primeiro romance, David Coimbra revisita um episódio célebre do passado porto-alegrense: o caso do lingüiceiro. Em meados do século XIX, o açougueiro Ramos e sua mulher, Catarina, assassinaram dezenas de pessoas e utilizaram os cadáveres para fazer lingüiça, transformando os habitantes da Porto Alegre de então em involuntários canibais.

Coimbra criou Walter, um sapateiro de origem alemã que se apaixona pela bela e loira Catarina e acaba descobrindo todos os horrores que se passam na Rua do Arvoredo; Emiliana, uma negrinha sofrida que, sem saber de nada, trabalha como empregada para o casal de comparsas; Brasiliano, um anspeçada boa-praça, sempre pronto para "um dedo de prosa" e que, sem querer, vai se interpor entre seu amigo Walter e Catarina; a Bronze, uma mulher liberal, amiga íntima de Brasiliano, que vai tentar alertá-lo sobre os perigos que rondam o açougue. Esses e outros personagens dão vida e dinamicidade à narrativa, além de comporem um vívido retrato da Porto Alegre oitocentista, em processo de urbanização. Coimbra mostra, com muito suspense e humor e toda a maestria estilística que lhe é característica, os tipos que habitavam a cidade, os costumes dos bairros populares, a vida privada da Província de São Pedro, como era então chamado o Rio Grande do Sul.

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Informações Gerais

  • Título:

    CANIBAIS – PAIXÃO E MORTE NA RUA DO ARVOREDO

  • Catálogo:
    Coleção L&PM Pocket
  • Gênero:
    Romance
    Literatura moderna brasileira
  • Etapa Escolar:
  • Referência:
    478
  • Cód.Barras:
    9788525415035
  • ISBN:
    978.85.254.1503-5
  • Páginas:
    272
  • Edição:
    dezembro de 2005

Vida & Obra

David Coimbra

David Coimbra nasceu em Porto Alegre, em 28 de abril de 1962, às 10h da manhã de um sábado, no Hospital Cristo Redentor. Cresceu no IAPI, na Zona Norte da cidade. Formou-se em jornalismo pela PUC-RS em 1984. Durante a faculdade, trabalhou como assessor de imprensa da Livraria e Editora Sulina, redigindo resenhas de livros, entrevistando autores, acompanhando escritores em suas visitas ao Estado.

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Opinião do Leitor

Fabio Borges
Santa Rosa/RS

Li  3 x o livro, excelente.
Algumas partes tensas, outras mais quentes. Muito bom, eu recomendo.

19/12/2013 08:59:16

Agatha

Daniele Ebbres
Santa Rosa /R.S

Livro muito bom, bom mesmo a história é fascinante , não da vontade de parar de ler.
Só de pensar que o povo todo comeu aquela linguiça e não tinha nem ideia do que se tratava....recomendo a leitura.




10/09/2013

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"A reconstituição do passado mescla-se com perfeição à trama ficcional, de modo a criar uma narrativa que nos prende pela autenticidade e nos arrasta pela fantasia."
Moacyr Scliar

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Coimbra criou Walter, um sapateiro de origem alemã que se apaixona pela bela e loira Catarina e acaba descobrindo todos os horrores que se passam na Rua do Arvoredo; Emiliana, uma negrinha sofrida que, sem saber de nada, trabalha como empregada para o casal de comparsas; Brasiliano, um anspeçada boa-praça, sempre pronto para "um dedo de prosa" e que, sem querer, vai se interpor entre seu amigo Walter e Catarina; a Bronze, uma mulher liberal, amiga íntima de Brasiliano, que vai tentar alertá-lo sobre os perigos que rondam o açougue. Esses e outros personagens dão vida e dinamicidade à narrativa, além de comporem um vívido retrato da Porto Alegre oitocentista, em processo de urbanização. Coimbra mostra, com muito suspense e humor e toda a maestria estilística que lhe é característica, os tipos que habitavam a cidade, os costumes dos bairros populares, a vida privada da Província de São Pedro, como era então chamado o Rio Grande do Sul.

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