A Coleção L&PM POCKET lança esta nova versão de A metamorfose, de Kafka, traduzida magnificamente pelo escritor e tradutor Marcelo Backes.
Franz Kafka (1883-1924) é um dos maiores escritores de todos os tempos. Sua obra é tão importante que Heinz Politzer, um conceituado comentarista de Kafka, chegou a escrever: “Depois da metamorfose de Gregor Samsa, o mundo onde nos movimentamos tornou-se outro”.
Em 10 de setembro de 1912, às dez horas da noite, Kafka começou a escrever O veredicto. Quando terminou, por volta das seis horas da manhã do dia seguinte, totalmente esgotado, apontou em seu diário que havia descoberto “como tudo poderia ser dito”; que inclusive para as idéias mais estranhas havia um grande fogo pronto, no qual elas se consumiam para depois ressuscitarem. Dois meses depois viria A metamorfose, a mais conhecida, a mais citada, a mais estudada de suas obras. Em 7 de dezembro Kafka escrevia à sua noiva, Felice Bauer: “Minha pequena história está terminada”. A obra era concluída 20 dias depois de ter sido iniciada.
Kafka chegou a participar da comunidade judaica, até de manifestações socialistas, mas foi sempre um solitário. Era judeu, escrevia em alemão, nascera na Boêmia e devia submissão ao Império Austro-Húngaro. E nessa terra de ninguém, fechado dentro de si mesmo, Kafka tornou-se um dos mais importantes escritores do século XX.
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Opinião do Leitor
Flávio Cardoso
Porto Alegre RS
Sensacional. Nenhuma obra trata da solidão e do egoísmo da vida moderna com tanto sentimento e genialidade, e olha que foi escrito há quase cem anos!
20/02/2011
Agatha
Daniel Aço / Porto Alegre-RS
Trata-se de uma novela bem escrita, não há dúvidas. E a história, em absoluto, não é desprezível. Considero o livro muito bom, mas não vejo o porquê de tanta glorificação, análises psicanalíticas e pedantismos filosóficos a respeito desta história. Afinal, o próprio Kafka escreveu: ''Tudo o que não é literatura me aborrece, e eu odeio até mesmo as conversações sobre literatura''. Pessoalmente, devo confessar, faço minhas as palavras de Franz Kafka, pois vivo literariamente e em contrariedade a intelectualismos obtusos de mentes pobremente ocupadas.
13/04/2009 09:23:46