1. O direito de não ler. 2. O direito de pular páginas. 3. O direito de não terminar um livro. 4. O direito de reler. 5. O direito de ler qualquer coisa. 6. O direito ao bovarismo (doença textualmente transmissível). 7. O direito de ler em qualquer lugar. 8. O direito de ler uma frase aqui e outra ali. 9. O direito de ler em voz alta. 10. O direito de se calar.
Do alto de sua experiência de professor, num estilo a um só tempo irônico e poético, o aclamado romancista Daniel Pennac investiga as chaves para o mundo da leitura. Como um romance, um ensaio sensibilíssimo, mostra que a magia da leitura perde-se quando o livro deixa de ser "vivo" – quando a narração ao pé da cama, na infância, passa a ser a leitura obrigatória do programa escolar. Lendo para seus alunos, Pennac os fez perceber que Dostoiévski, Tolstói, Calvino, García Márquez, John Fante, todos, não importando a forma escolhida, contam uma história. Para entendê-la, basta voltar ao despudor da primeira infância, de querer tudo descobrir.
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