Fugindo de uma Europa conflagrada e atravessada pelo antissemitismo, o escritor Stefan Zweig viveu no Brasil durante a Segunda Guerra Mundial. Seu convívio com o povo brasileiro inspirou o célebre Brasil, um país do futuro (1941), em que discorre sobre diversos cantos e aspectos da nação que via como uma forte promessa.
Neste ano de 2022, em que se comemora os duzentos anos da Independência, o sentimento geral parece ser o de que a promessa não se cumpriu e de que não há o que se celebrar. Esta coletânea de ensaios – que abrange da literatura e do jornalismo à economia e à agricultura, passando pela sociologia e pela filosofia – contraria essa ideia a-histórica e descontextualizada. Ignorar o que foi feito nesses dois séculos é fugir das responsabilidades de olhar o passado nos olhos e de levar o Brasil a melhor destino. Esta é a decisão a tomar no ponto do caminho em que hoje nos encontramos.
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