Outros Formatos


AS VEIAS ABERTAS DA AMÉRICA LATINA - ED. COMEMORATIVA

LAS VENAS ABIERTAS DE AMÉRICA LATINA

“Uma obra essencial, não só para entender a América Latina, mas para entender a vida e o mundo.”

Eric Nepomuceno

 

 

Se a história é escrita pelos vencedores, As veias abertas da América Latina, lançado em 1971, é a exceção da regra. Trata-se de uma história dessa região, da colonização à segunda metade do século XX, que foca no derramamento de sangue indígena, na espoliação econômica e na dominação política impostos primeiro pelos europeus, depois pelos Estados Unidos. 

Hoje, em um mundo pós-Guerra Fria, mesmo com o fim das ditaduras militares do período (durante algumas das quais o livro foi proibido, na Argentina, Brasil, Chile e Uruguai), as veias da América Latina continuam sangrando. Como Galeano escreveu em 2010: “O autor lamenta que o livro não tenha perdido atualidade. A história não quer se repetir [...], mas a obrigamos a se converter em destino fatal quando nos negamos a aprender as lições que ela, senhora de muita paciência, nos ensina dia após dia”.

Cinquenta anos após seu lançamento, em meio à globalização da poluição e dos desastres ambientais (mas não dos lucros das grandes multinacionais), à desigualdade social crescente, à persistência da epidemia de fome nessa que é uma das regiões mais férteis do mundo, este best-seller internacional é mais necessário do que nunca. Com seu texto lírico e amargo, ilustrado com o traço do argentino Tute para esta edição, Galeano transmite, com sua consagrada maestria, uma mensagem que transborda humanismo, solidariedade e amor pela liberdade e pelos desvalidos.

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Informações Gerais

  • Título:

    AS VEIAS ABERTAS DA AMÉRICA LATINA - ED. COMEMORATIVA

  • Título Original:
    LAS VENAS ABIERTAS DE AMÉRICA LATINA
  • Catálogo:
    Outros Formatos
  • Gênero:
    Ensaios
    História Documento
  • Etapa Escolar:
  • Série:
    Galeano
  • Cód.Barras:
    9786556661865
  • ISBN:
    978.65.566.6186-5
  • Formato:
    16x23
  • Páginas:
    344

Vida & Obra

Eduardo Galeano

Eduardo Galeano (1940-2015) nasceu em Montevidéu, no Uruguai. Viveu exilado na Argentina e na Catalunha, na Espanha, desde 1973. No início de 1985, com o fim da ditadura, voltou a Montevidéu. Galeano comete, sem remorsos, a violação de fronteiras que separam os gêneros literários. Ao longo de uma obra na qual confluem narração e ensaio, poesia e crônica, seus livros recolhem as vozes da alma e da rua e oferecem uma síntese da realidade e sua memória. Recebeu o prêmio José María Arguedas, outo...

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“Uma obra essencial, não só para entender a América Latina, mas para entender a vida e o mundo.”

Eric Nepomuceno

 

 

Se a história é escrita pelos vencedores, As veias abertas da América Latina, lançado em 1971, é a exceção da regra. Trata-se de uma história dessa região, da colonização à segunda metade do século XX, que foca no derramamento de sangue indígena, na espoliação econômica e na dominação política impostos primeiro pelos europeus, depois pelos Estados Unidos. 

Hoje, em um mundo pós-Guerra Fria, mesmo com o fim das ditaduras militares do período (durante algumas das quais o livro foi proibido, na Argentina, Brasil, Chile e Uruguai), as veias da América Latina continuam sangrando. Como Galeano escreveu em 2010: “O autor lamenta que o livro não tenha perdido atualidade. A história não quer se repetir [...], mas a obrigamos a se converter em destino fatal quando nos negamos a aprender as lições que ela, senhora de muita paciência, nos ensina dia após dia”.

Cinquenta anos após seu lançamento, em meio à globalização da poluição e dos desastres ambientais (mas não dos lucros das grandes multinacionais), à desigualdade social crescente, à persistência da epidemia de fome nessa que é uma das regiões mais férteis do mundo, este best-seller internacional é mais necessário do que nunca. Com seu texto lírico e amargo, ilustrado com o traço do argentino Tute para esta edição, Galeano transmite, com sua consagrada maestria, uma mensagem que transborda humanismo, solidariedade e amor pela liberdade e pelos desvalidos.

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