A grande novidade desta edição é a inclusão de um precioso material – até então inédito em nosso país: a primeira e única crítica sobre a obra de Vincent van Gogh publicada enquanto ele vivia. Trata-se de uma minuciosa e muito elogiosa análise sobre o trabalho do pintor realizada pelo poeta, escritor e crítico de arte Gabriel-Albert Aurier (1865-1892), publicada na respeitada revista Mercure de France. Está aqui incluída também toda a repercussão que provocou esta elogiosa crítica: a troca de correspondência entre Vincent, seu irmão Theo e amigos como Gauguin, Émile Bernard, entre outros. O leitor encontrará neste volume, igualmente, o inédito necrológico de Vincent van Gogh publicado três meses depois de sua morte, em setembro de 1890, na revista Mercure de France.
A presente edição contém ainda uma seleção das principais cartas enviadas por Vincent a seu irmão Theo. Um material emocionante e revelador, tanto por sua obsessiva convicção de ser realmente um artista, como também pela paradoxal consciência da própria loucura. Esta antologia é um impressionante depoimento autobiográfico, praticamente um diário onde se percebe claramente a evolução estética e a degradação da saúde mental do pintor. Além das cartas e dos esboços para futuros quadros, esta edição traz um glossário de nomes e alguns fac-símiles da correspondência, para que o leitor tenha uma ideia precisa sobre a relação intelectual e de afeto entre Theo e Vincent. Na maioria das cartas, Vincent submete ao irmão esboços e croquis dos quadros que pretende fazer.
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