Geraldão é um personagem que definitivamente não toma jeito: mora com a mãe, não trabalha, vive de pileque, fuma sem parar e tem como namorada uma boneca inflável – e nem ela o leva a sério. Nessa primeira edição de suas aventuras, Geraldão faz análise (sem sucesso) para superar o complexo de édipo e inventa uma nova técnica para surfar sem sair de casa: adapta a tábua de passar roupa da mãe.
Como se suas tentativas de fazer alguma coisa da vida não fossem suficientemente hilárias – inclusive ficar gravidão –, Geraldão conta com a companhia do célebre Casal Neuras, que está todo o tempo discutindo a relação “em descabeladas cenas de ciúmes”. O outro personagem esquisitão é Van Grogue, o “ex-futuro gênio da pintura”, cujo brilhantismo ainda não foi descoberto por ninguém.
Glauco, um dos grandes cartunistas do Brasil na atualidade, acentua o humor das tiras com um traço frenético que dá a Geraldão mais de dois braços para que ele possa segurar vários copos de cerveja e coloca em sua boca uns dez cigarros em média.
Glauco nasceu em Jandaia do Sul, no Paraná, em 10 de março de 1957. Mudou-se para Ribeirão Preto (SP) em 1976, e lá publicou seus primeiros trabalhos, no Diário da Manhã. Colaborou com várias revistas e jornais nacionais e, em 1984, começou a publicar na Folha de S. Paulo tiras do Geraldão (criado em 1981), do Casal Neuras, da Dona Marta e do Zé do Apocalipse. Atualmente publica a tira Doy Jorge na Folha.
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