David Coimbra escreve no jornal com a mesma paixão que dedica aos seus romances e novelas. E nos dois casos – tanto no jornalismo como na ficção – o leitor é contemplado com um dos melhores textos da imprensa e da literatura brasileira. Este livro reúne crônicas e relatos de viagem. São textos que têm emoção, informação, opinião. Com o mesmo talento com que coloca nas mãos do leitor a intimidade do filho de um pai alcoólatra, faz um fascinante painel da vida cotidiana na Coreia, Japão, China, Malásia, África do Sul, Venezuela, Alemanha, Suíça, lugares em que esteve para grandes coberturas jornalísticas.
A Olimpíada da China e três Copas do mundo são o pano de fundo para a deliciosa descrição de um bordel coreano (onde ocidentais não entram), de um terremoto no Japão, do mau estado de preservação da legendária e mítica Cidade Proibida na China, passando pelo enigmático idioma alemão, um perigoso contato com os guerrilheiros das Farc nas selvas bolivianas, e muito mais.
Este Um trem para a Suíça é uma demonstração prática daquilo que se sabe e o mundo da literatura comprova; o jornalismo diário – nervoso, apressado, comprometido com a notícia e a informação – é uma grande fonte de aprendizado e prática daqueles que têm o talento para a grande literatura. Como é o caso de David Coimbra. E o leitor terá uma prova disto, fruindo histórias divertidas ou emocionantes, levado pelas mãos firmes de um excepcional narrador.
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