Ferenc Snezes é um judeu húngaro, professor de latim e oriundo de uma família rica. O dinheiro que herdou do pai foi-se num desastrado projeto de uma Escola de Altos Estudos de Língua Latina. Apesar de a sua mulher preferir a Europa, Ferenc vem para o Brasil, recomeçar a vida em Porto Alegre. Tenta o ensino latinista, mas acaba dono de uma ferragem.
Assim começa a existência de Raquel, filha de Ferenc: do bairro Partenon ela vê a vida, ouve murmúrios, conhece Miguel – o estranho Miguel –, tem premonições, é diferente, trágica. Numa atmosfera onírica, esta história se desenvolve entre a realidade e o sonho, entre demônios e deuses.
Escrito na década de 1970, Os deuses de Raquel traz a marca do grande ficcionista Moacyr Scliar, autor de uma obra tão vasta quanto consistente, traduzido na Europa e nos Estados Unidos e considerado um dos maiores romancistas especialistas em temática judaica do mundo. Ele próprio filho de imigrantes judeus vindos da Europa, Scliar se tornou conhecido por retratar na literatura as aventuras e dramas destes imigranntes no Brasil, como se vê em Os deuses de Raquel e Max e os felinos.
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