“Meus planos para o futuro? Ler até os olhos sangrarem. Porque o que eu já li e o que você já leu ainda não é suficiente, e nunca será.”
(Da crônica “Ler demais”)
Há tempos Martha Medeiros tem um caso de amor... com livros.
Ficção e não ficção, romance e poesia, autores nacionais e estrangeiros, vivos e mortos – há lugar para todos na estante da autora.
Nas deliciosas crônicas aqui reunidas, ela parte de suas leituras para fazer o que faz de melhor: refletir de forma bem-humorada sobre o cotidiano, amores, crises, as dores e as delícias da existência humana. E reafirma os grandes poderes da arte – possibilitar autorreflexão e tornar mais suportáveis os desafios da vida.
“Ler civiliza.”
O hábito da leitura sempre foi uma constante na vida de Martha Medeiros. Da meninice à idade madura, passando por décadas de carreira como uma das cronistas mais festejadas do país, ler é para ela um vício, uma condição inegociável. Trata-se de uma forma de estudar, de estar no mundo, de escrever melhor, de viver, de entender o ser humano. Como ela define: “Ler é um processo deliciosamente doloroso de virar gente grande”.
Neste livro, a autora parte de alguns dos melhores momentos desse seu íntimo caso de amor para oferecer reflexões divertidas e bem-humoradas sobre a vida como ela é. De experiências da existência de escritor a conflitos geracionais, das instituições da sociedade à importância do sexo e à expectativa da morte – para ela, a literatura possibilita pensar sobre tudo isso e muito mais.
Em tempos de frenéticas redes sociais, de consumismo e individualismo exacerbado, de “massacre egoico”, seus textos são um oásis, um bem-vindo alívio.
Feche o livro quem for capaz.
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