Em 1605, há exatamente 400 anos, foi comercializada a primeira edição de Dom Quixote de la Mancha,obra-prima de Miguel de Cervantes, que marcou o início do romance moderno e o nascimento do "mito quixotesco" ou a defesa dos mais elevados princípios morais.
Em 1615, dez anos após a exitosa publicação de As aventuras do engenhoso fidalgo Dom Quixote de la Mancha (vol. 400 da Coleção L&PM Pocket), Cervantes ofereceu ao mundo a segunda parte da sua obra-prima, que o leitor tem nas mãos. Também nesta continuação o protagonista autodenominado Dom Quixote (que leu romances de cavalaria demais e decidiu sair pela Espanha fazendo o bem e corrigindo as injustiças) é acompanhado pelo genial Sancho Pança. A relação de amizade entre os dois é tão forte quanto nunca, temperada pela melancolia e imaginação da narrativa.
Cervantes, que morreu pobre em 1616, despediu-se assim de uma vida sofrida: com a mágica história de um fidalgo desajustado, que, exatamente pela sua força criativa, desafia definições, suscita as mais variadas leituras e encanta leitores de todas as culturas e idades.
"O primeiro romance psicológico da literatura ocidental."
Jorge Luis Borges
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Opinião do Leitor
thiago
almenaraMG
um livro muito educativo
30/12/2014