Prêmio Machado de Assis para narrativa "categoria romance do ano" da
O fotógrafo francês Nadar (Félix Tournachon) era uma celebridade. Atravessou o século XIX, indo morrer aos noventa anos em 1910. Por suas lentes cruzaram algumas das maiores figuras da época, de Vítor Hugo a D. Pedro II. Diziam que ele capturava a alma dos modelos. Mas o protagonista deste romance é Sandro Lanari, um pintor de retratos nascido em Ancona, Itália. Sua vida se transforma no dia em que vê, numa vitrine em Paris, a foto – feita por Nadar – da jovem Sarah Bernhardt, a grande diva do teatro internacional. Fascinado pelo retrato, procura Nadar e faz-se fotografar por ele. O resultado, desconcertante e patético, conduz Lanari a declarar guerra a todos os fotógrafos do mundo. Emigra para o Brasil, onde sobrevive como pintor de retratos até que, por uma circunstância ao mesmo tempo trágica e fortuita, torna-se também ele fotógrafo. Participa, sempre como coadjuvante, de revoluções pelo pampa, abandona a pintura, prospera como fotógrafo em Porto Alegre e finalmente retorna à Europa, onde o aguarda seu passado – e Nadar. É a trajetória de um homem e seus desacertos, sua precária ambição. Seu paradigma é o de um grande artista, mas em que se transformou sua vida? Na perfeição do retrato de Sarah Bernhardt pode estar a chave de tudo. Vale a pena seguir a saga de Sandro Lanari – o pintor de retratos –, às voltas com seu inesperado destino.
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