A consagração que o século XX concedeu a Moby Dick de certa forma obscureceu as obras pelas quais Herman Melville (1819-1891) tornou-se conhecido e aclamado durante sua própria vida: os fascinantes relatos de viagem pelos mares límpidos e ilhas deslumbrantes da Polinésia, dos quais Taipi é o primeiro e melhor exemplo.
Fruto de uma viagem iniciada em New Bedford, USA, em 1839, numa baleeira chamada Acushenet, e encerrada em 1842, quando o jovem Melville abandonou o navio em Nucueva, uma das ilhas Marquesas, para conviver quase dois meses com os nativos canibais, Taipi tem o mérito de ser a primeira novela a descrever as paisagens e a vida nas ilhas dos Mares do Sul - cenário paradisíaco que, a partir de então, se tornaria um tema literário consagrado por grandes escritores, como Conrad, Stevenson e London.
Lançado nos primeiros meses de 1846, Taipi: paraíso de canibais foi um sucesso de público e entusiasmou Melville a prosseguir com a carreira de escritor, na qual voltaria a abordar o cenário polinésio, em livros com Mardi (1848), Redburn (1848) e Israel Porter (1855).
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