Em Cartas a Théo está a descrição das obras, a formulação do complexo e avançado pensamento estético de Van Gogh e a descrição da evolução da sua própria loucura. Um material emocionante e revelador, tanto pela sua obsessiva convicção de que era realmente um artista, como também pela paradoxal consciência da própria loucura. Nas cartas, Vincent fala abertamente da sua "doença", reflete sobre ela e dramaticamente prevê as crises que se tornaram mais freqüentes no final da vida e culminaram com sua morte trágica.
Nesta edição que a coleção L&PM Pocket lançou em 2002, foram acrescentadas mais de uma centena de cartas, em relação a edição de 1997, obedecendo à clássica antologia organizada por Georges Philippart e editada em Paris na década de 1930. Foram acrescentados ainda um glossário, identificando os quase 200 nomes citados por Vincent em sua correspondência, várias ilustrações com fac-símiles das cartas e o célebre texto do pintor Paul Gauguin, onde é descrito o episódio em que Van Gogh, num acesso de loucura, corta a orelha. Foram mantidas a introdução biográfica e a cronologia da vida e do tempo de Van Gogh.
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Opinião do Leitor
JOACY VASCONCELOS
Fortaleza / Ceará
ESTOU SATISFEITO COM A LEITURA (em andamento) de Cartas a Théo. Estou conhecendo em profundidade esse grande pintor, que foi Van Gogh.
25/12/2012
Agatha
Yeda Arouche
Rio de Janeiro
O grande livro sobre Van Gogh é aquele que ele mesmo escreve! "Cartas a Théo" nos dá, em depoimentos, o pensamento (sob todos os níveis) do pintor. Cartas escritas por Vicent ao irmão e mantenedor Théo , de 1872 até 1890, são mais que revelações para quem deseja "sentir" de perto a obra e vida do pintor.
25/12/2009