Vida & Obra


Carlos Fuentes

Carlos Fuentes é considerado um renovador e um dos maiores escritores mexicanos. Nasceu em 1928 no Panamá, quando seu pai servia como diplomata mexicano nesse país. Aos 16 anos vai para o México e começa a trabalhar como jornalista para a revista Hoy. Nessa mesma época fica em primeiro lugar no concurso literário do Colégio Francês Morelos. Fuentes se forma em Direito e nos anos 50 viaja para a Europa, onde realiza estudos de Direito Internacional na Universidade de Genebra.

Em 1954 publica seus primeros contos intitulados "Los días enmascarados". Juntamente com Emmanuel Carballo dirige a Revista Mexicana de Literatura e com Víctor González Olea e Enrique González Pedrero, El Espectador.

Nos anos 1960, vive entre Paris, Veneza, Londres e a Cidade do México. Em 1962 escreve Aura, um relato em que os processos da ficção são levados às últimas conseqüências. Uma década depois vai trabalhar no Instituto Woodrow Willson de Washington. É nomeado embaixador na França (1972-1978), mas renuncia quando o ex-presidente Gustavo Díaz Ordaz é nomeado embaixador na Espanha.

Fuentes recebeu o Prêmio Nacional de Literatura, o mais importante do gênero em seu país; o Prêmio Miguel de Cervantes, o mais prestigioso da literatura em espanhol; o Prêmio Príncipe de Astúrias, na Espanha, e a Medalha Picasso, da Unesco, entre outros. Já lecionou em Harvard, Cambridge, Princeton e outras universidades norte-americanas de renome internacional.

Sua obra é extensa, tendo escrito peças de teatro, ensaios, contos e romances. Entre outros livros, destacam-se: A morte de Artemio Cruz (1962), Aura (1962), Gringo velho (1985), Cabeça da hidra (1978), Zona Sagrada (1967) e O espelho enterrado (1992).

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