J.J. Camargo, renomado cirurgião torácico e professor da UFCSPA, possui uma carreira marcada por pioneirismo e dedicação. Doutor em pneu­mologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, foi pioneiro em transplante de pulmão na Amé­rica Latina em 1989 e o primeiro a realizar transplante de pulmão com doadores vivos fora dos EUA, em 1999. Idealizador e diretor do Centro de Transplantes da Santa Casa de Misericórdia, é responsável por mais da me­tade dos transplantes de pulmão feitos até hoje no Brasil.

O médico gaúcho se destaca também como um escritor talentoso, capaz de transformar suas experiências em crônicas que tocam o coração de centenas de leitores que o acompanham. Com um olhar humano para a medicina, Camargo convida o público, em suas obras, a entender melhor as nuances da medicina no dia a dia, onde a técnica se encontra com a compaixão. Com uma prosa envolvente e repleta de emoção, ele aborda temas como a importância do cuidado humanizado, a relação médico-paciente e a busca por significado em um mundo cada vez mais acelerado.

Além de seus livros de grande sucesso — como O que cabe em um abraço (L&PM, 2016), Do que você precisa para ser feliz? (L&PM, 2015), A tristeza pode esperar (L&PM, 2013, Prêmio Açorianos de Literatura 2014 e Prêmio Livro do Ano AGES 2014) —, Camargo é responsável por importantes avanços na área da cirurgia torácica, estando na dianteira quando o assunto é transplantes de pulmão na América Latina. 

No novo livro, "O que se faz por amor", o autor parte de suas experiências no dia a dia de um hospital para alertar sobre os perigos da desumanização dos cuidados médicos. Com uma carreira dedicada à medicina de alta complexidade e olhar atento e compassivo para o sofrimento dos pacientes e seus familiares, J.J. Camargo apresenta 76 crônicas que transbordam humanidade e sensibilidade. Nessa nova coletânea de crônicas, o autor aprofunda sua reflexão sobre a importância da humanização na medicina, compartilhando histórias inspiradoras e reflexões profundas sobre o significado da vida.

“A proximidade da morte, por dar a todas as coisas o valor que elas de fato têm, é um modelo pedagógico irretocável, de autenticidade, esperança, persistência, humildade e gratidão.”
TRECHO DO LIVRO