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Histórias para (quase) todos os gostos é uma coletânea de contos que reúne diferentes temáticas e variadas estruturas narrativas: há contos de ação, contos de humor, contos intimistas. O que dá a unidade à coletânea – e que já vem anunciada nos parênteses do título – é a ironia. Para cada conto, há uma categoria que indica a quem se destinaria o prazer da leitura, por exemplo, “Uma história para quem gosta de animais”, que apresenta o conto A vaca, muito embora a vaca seja um conto de sofrimento animal e absolutamente metafórico.
Ou seja, as histórias não são para agradar quem as lê no sentido estrito do prazer: elas, às vezes, questionam, assustam e até ofendem o público leitor, e justamente por isso são histórias que agradam, porque promovem a mudança de um ponto de vista, a possibilidade de, pela leitura literária, reconhecer o outro, compreendê-lo e promover o que a literatura tem de melhor: o acesso à experiência.
É possível dizer, ainda, que é uma coletânea que nos conduz ao universo dos símbolos, dos contos mais cotidianos aos mais fantasiosos, a linguagem é plurissignificativa e simbólica, despertando o imaginário do leitor de maneira potente.
Apoio pedagógico
Contextualização do autor e da obra
Perspectivas de leitura e aprofundamento de Histórias para (quase) todos os gostos
O símbolo como chave de leitura
A multiplicidade de temas em Histórias para (quase) todos os gostos
A formação leitora dos estudantes com a obra Histórias para (quase) todos os gostos
Subsídios e orientações sobre Histórias para (quase) todos os gostos nas aulas de Língua Portuguesa
Propostas de atividades de Língua Portuguesa a partir de habilidades e competências da BNCC
Os demais campos de saber e a relação com Histórias para (quase) todos os gostos
Propostas de atividades intercomponentes curriculares a partir de habilidades e competências da BNCC
Sugestões de referências complementares
Bibliografia comentada
Crédito: Acervo pessoal
Moacyr Scliar
Moacyr Scliar, autor desta obra, nasceu em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, em 1937. Filho de imigrantes judeus russos, passou parte da sua infância no bairro judeu do Bom Fim. De formação é médico, e exerceu a medicina grande parte da vida no atendimento à saúde pública, combatendo doenças que assolavam a população de baixa renda, como a varíola, a febre amarela e a paralisia infantil. Como médico, também exerceu a carreira docente ensinando Medicina. Embora fosse um médico comprometido com a profissão, em paralelo, seguiu sua carreira literária, tornando-se, também, romancista, contista, cronista e autor de histórias infantojuvenis.
Da sua biografia como judeu e médico, herdou os principais temas que percorrem sua história. Seu livro de estreia foi justamente Histórias de um médico em formação, publicado em 1962, mesmo ano em que concluiu a Faculdade de Medicina, e a temática médica reaparece em personagens emblemáticos e em descrições gráficas de doenças. A temática judaica, contudo, seria a mais constante, desde sua estreia como romancista, em A guerra no Bom fim.
Autor múltiplo e versátil, além de transitar em diversos gêneros, também consegue, sem perder a qualidade estética que lhe é característica, transitar entre o fantástico e o cotidiano, entre a literatura mais agressiva e crua e as histórias inspiradoras para crianças.
Material de divulgação - versão em processo de avaliação
1º Ano do Ensino Médio
2º Ano do Ensino Médio
3º Ano do Ensino Médio
A vulnerabilidade dos jovens
Diálogos com a história e com a filosofia
Diálogos com a sociologia e com a antropologia
Ficção, mistério e fantasia
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